A idéia de organizar os pertences e a obra de Bacurau foi do historiador Daniel Klein, em 2003, ao buscar fontes para a biografia que escreveu sobre este importante líder acreano. Percebeu que o valor histórico dos documentos e registros transcenderia ao próprio livro. Além disso, boa parte do material que usou como fonte estava deteriorado, algo precisava ser feito para preservá-lo.
Com o aval da esposa de Bacurau, Tereza Prudêncio, e o apoio da Fundação Elias Mansour, uma equipe do Patrimônio Histórico do Acre recuperou e catalogou os documentos levantados por Klein. Para acondicioná-los foi criada a Sala Memória Bacurau na casa onde viveu, em Rio Branco.
Da idéia inicial à inauguração do memorial foram dois anos de trabalho intenso. O desenho da planta, a construção do espaço, a identificação e a classificação dos itens, tudo foi realizado com poucos recursos e muito esforço.
Inauguração

O acervo da Sala Memória é composto de manuscritos, fotografias, recortes de jornais, livros, móveis, roupas e medalhas conferidas a ele durante sua militância pela eliminação da hanseníase e do preconceito.
Aberto à visitação pública, o espaço fica na antiga residência de Bacurau, propriedade de sua esposa Tereza Prudêncio que ainda reside no local.
1 comentários:
os leprosos sofreran igual cachorro que vivia de migualhas e qdo alguem ia lhes dar algo era na ponta de uma vara com medo de pega a doença , mais deus é justo com esse povo por mais humilhado sofreran com resignação.
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